Quarteto Tejo
O Quarteto Tejo nasceu nas margens do rio que lhe dá nome, após quatro jovens músicos portugueses a residirem em diferentes países europeus se terem encontrado num curso de aperfeiçoamento artístico. Impulsionado pelo 1.º Prémio do Prémio Jovens Músicos 2019, o grupo semeou o futuro da sua carreira em Portugal e no estrangeiro. Desde a sua criação, o quarteto apresentou-se em várias salas de concerto internacionais, como a Royal Concertgebouw Amsterdam, a Philharmonie de Paris e a Fundação Calouste Gulbenkian. Em 2020, os Tejos deram início à sua formação internacional no Conservatoire à Rayonnement Regional em Paris, sob a orientação de Miguel da Silva (Quatuor Ysaÿe). Paralelamente, o violetista Paul Wakabawashi tem acompanhado o quarteto enquanto mentor desde 2019. Noutras ocasiões, frequentaram cursos ou masterclasses com os quartetos Doric, Sigmund, Chilligirian e Casals. Na temporada 2020/2021, o Quarteto Tejo foi “artista em residência” na String Quartet Biennale Amsterdam (SQBA), onde expandiu o seu âmbito de trabalho e pensamento artístico através de atividades que desafiavam o padrão da música de câmara clássica. Tocar ao lado do Quarteto David Oistrakh e do clarinetista António Saiote foram também experiências enriquecedoras que marcaram o percurso do quarteto. Em 2022, o grupo foi residente na prestigiada Académie Musicale de Villecroze – o projeto apresentado explorou o Fado na vertente de música de câmara, juntamente com a fadista Tânia Oleiro, o guitarrista Hugo Vasco Reis e o poeta Tiago Torres da Silva.