Divino Sospiro, Massimo Mazzeo

 

Divino Sospiro é uma orquestra barroca fundada sobre os princípios de qualidade e da fidelidade da interpretação, que enfrenta o repertório antigo sem, no entanto, abdicar do seu próprio instinto criativo, na vontade de despertar um novo gosto estético, uma nova paixão pelo “ouvir”, uma nova reflexão sobre o sentido da música e dos músicos.
Desde a sua fundação, deu importância central ao estudo e investigação da música portuguesa do período setecentista. Apresentou em estreia moderna mundial a ópera Antígono de A. Mazzoni, as oratórias Morte D’Abel e Gioás, Re di Giuda de P. A. Avondano, as Serenatas L’isola disabitata (D. Perez), Endimione (N. Jommelli), Il Natal di Giove (J. C. da Silva), Perseo (J. de Sousa Carvalho).
Em 19 anos de actividade, percorreu um caminho dificilmente previsível para uma orquestra de câmara barroca portuguesa, com uma aposta na internacionalização que a posiciona na vanguarda da divulgação do património musical português como um dos mais consistentes projectos nacionais no âmbito da produção musical.
Realizou concertos e masterclasses com prestigiados artistas como Andreas Scholl, Alfredo Bernardini, Chiara Banchini, Christina Pluhar, Christophe Coin, Emma Kirkby, Enrico Onofri, Gemma Bertagnolli, Giuliano Carmignola, Katia e Marielle Labèque, Maria Cristina Kiehr, Rinaldo Alessandrini, Vittorio Ghielmi entre outros.
Apresentou-se em salas e festivais como Fundação Gulbenkian, CCB, Auditório Nacional de Madrid, Philharmonie de Paris, Philharmonie de Luxemburgo, Festival de Île de France, “Folle Journée” (Nantes e Japão), Festival de Varna, FEMAS de Sevilha, Festival de La Valletta, Bremen MusikFest e Festival de Ambronay. A sua discografia inclui Chiaroscuro, 1700-The Century of the Portuguese, Antigono de Antonio Mazzoni, Passio Iberica, Paisiello Album, All’amore imenso, receberam vários prêmios internacionais. Criou em 2013 o Centro de Estudos Musicais Setecentistas de Portugal (DS-CEMSP), sediado no Palácio de Queluz.

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