Branko marcou o panorama da música portuguesa com uma carreira composta por lançamentos constantes e ideias tornadas realidade.
Enquanto artista, editou três álbuns a solo que foram instrumentais para mostrar o seu cunho e visão singular para a música, apresentados em atuações icónicas em festivais como o NOS Alive, Sónar Barcelona, entre outros.
Formou também os Buraka Som Sistema e a Enchufada, forças que ainda hoje moldam a expressão da música eletrónica. O impacto de João Barbosa (Branko) no mundo, em muito se deve à capacidade dele de criar através de meios tão diferentes: o sonoro, o visual, o do espetáculo.
Enquanto DJ e visionário, já passou pela aclamada plataforma de rádio NTS, contribuiu para o programa ‘Residency’ da BBC Radio 1 e criou a série documental “Club Atlas”, para a RTP. A marca que Branko já deixou no panorama da música contemporânea portuguesa é inegável. Mesmo assim, com mais um álbum a caminho, “Soma”, Branko não mostra sinais de abrandar.
Em 2020, depois do lançamento do aclamado “Nosso”, Branko percorreu Portugal, gravando DJ sets com paisagens singulares e recolhendo a inspiração que levaria para casa para compor “OBG”.
“A sensação que tive é de que estava de volta ao sótão dos meus pais na Amadora.” Conectou-se com vocalistas e produtores do mundo inteiro e compuseram à distância singles como o pastoral “SRA” ou o potente “NAFÉ” com participação de ÉLLÀH.
Arrancou um novo capítulo num estúdio em Lisboa onde juntou durante 3 dias alguns dos instrumentistas mais relevantes. Cada dia foi a sua própria jam session e serviu para acumular um repositório de grooves que iria depois recompor para formar o seu novo álbum: “Soma”, adiantando singles como “Found My Way” com Carla Prata, “Agenda” com Bryte e “Nuvem” com BIAB.
“Foi passar do 8 para o 80, passar de colaborar pelo Zoom para estar rodeado de talento.” Ouvindo cada um destes lançamentos, torna-se claro que a riqueza do som analógico é terreno fértil para o produtor.