Helena Sarmento é cantora e intérprete. O seu percurso criativo começou em 2003, ganhando hoje espaço na cena nacional e internacional. Por forte influência familiar, o fado sempre fez parte da sua vida, pois era protagonista das tertúlias culturais organizadas pelo seu pai, o escritor Joaquim Sarmento. A música do Brasil sempre esteve presente, também, ao longo do seu percurso artístico. Da sua discografia fazem parte 5 álbuns: Fado Azul (2011), Fado Dos Dias Assim (2013), Lonjura (2018, disco Antena 1) “Liberdade, liberdade!” (2022) e Tanto Mar (2024). Entre as suas principais conquistas destaca os vários concertos internacionais em Espanha, França, Alemanha, Polónia e Brasil, e a edição internacional dos seus dois primeiros discos através da editora francesa Sunset France. Paralelamente à atividade de cantora e intérprete, tem assumido a pré-produção e produção executiva dos seus álbuns, bem como a produção de conteúdos e de espetáculos, agenciamento, negociação e contatos de muitas naturezas. Licenciada em Direito pela Universidade do Minho (1999-2004) e pós-graduada em Direito das Autarquias Locais e Urbanismo pela FDUP (2006). “(…) Helena Sarmento é um desses seres que chegam discretos e disponíveis, se expôem sem reservas, sem redes; um desses seres que sabem encontrar caminhos próprios, afirmar-se diferentes, solidários, sensíveis; que têm na inteligência, na imaginação, na persistência, na criatividade, na liberdade mapas sem recuo. Discreta, secreta, ela encetou a sua afirmação fora das correntes dominantes, norteada por uma exigência, uma lucidez inamovível. “Lonjura” fica-nos, pela carga da sua atmosfera, planície de irrecusável modernidade. (…)” (Fernando Dacosta) “A Helena Sarmento não é a 2ª Amália, nem a 3ª Hermínia, nem a 4ª Fernanda Maria: é a 1ª Helena Sarmento. (…) Ouvimos fados tradicionais, cantados já por tanta gente, mas temos a sensação de eles estarem a ser reinventados, temos a sensação do novo.” (Rui Vieira Nery)
