Nuno da Rocha

 

Nuno da Rocha (n. 1986) estudou Composição com Vasco Mendonça, Carlos Marecos, Luís Tinoco, Carlos Caires e António Pinho Vargas.

Em 2009, participou na “19th internationale sommerakademie 09”, na Áustria, tendo trabalhado com o compositor Nigel Osborne, com o maestro Michael Wendeberg e com o reconhecido grupo de música contemporânea klangforum wien.

Em 2010, marcou presença no “16th young composers meeting” em Apeldoorn (Holanda), com a Orquestra de ereprijs. O encontro foi dirigido pelos compositores Louis Andriessen, Richard Ayres, Martijn Padding, Jan van de Putte, Micheal Smetanin e Helena Tulve.

Encomenda para o Prémio Jovens Músicos 2012 (Antena 2/RTP) da peça obrigatória para a categoria de Canto (nível superior) – “Quatro Últimas Canções, quatro personagens a partir do romance de Vasco Graça Moura”.

Ganhou o 3.º Prémio do Concurso de Composição da SPA / RTP (Setembro 2012) com a peça “O que será do rio without John Cage?” para Orquestra Barroca. Essa peça estreada pelos Divino Sospiro (dir. Massimo Mazzeo) no Festival Jovens Músicos 2012.

Foi selecionado para o TENSO Young Composers Workshop 2014, na Bélgica. Neste workshop trabalhou com o coro Danish Radio VokalEnsemblet, com o maestro/compositor James Wood e com o compositor Leo Samama. Foi finalista do TENSO Award 2014 em Copenhaga (Dinamarca). Foi selecionado para o workshop “Composing for Voice” da rede ENOA, dirigido pelo compositor Magnus Lindberg e pela soprano Barbara Hannigan.

Deste workshop resultou a estreia da sua peça “I could not think of thee as piecèd rot” (Setembro 2014), pela Orquestra Gulbenkian e pela soprano Inês Simões, sob a direção de Magnus Lindberg.

Em Junho/Julho de 2015 participou no workshop “Opera Creation – Reflection” da rede ENOA, em Aix-en-Provence (França). Este workshop, dirigido pelo compositor Fabio Vacchi, contou com a presença de criadores de relevo internacional no mundo da Ópera, tais como Martin Crimp, Peter Sellars e Katie Mitchell.

Encomenda da peça “RESTART” para a Orquestra da Fundação Calouste Gulbenkian; concerto inaugural da temporada Gulbenkian 2015-16 (8 e 9 Outubro 2015). Em 2015, Nuno da Rocha foi o Jovem Compositor em Residência na Casa da Música (Porto). Em Junho de 2016 foi, um dos compositores residentes na “Song and Creation Residency”, promovido pela Academia do Festival de Aix-en-Provence (França). Durante esta residência foi estreada a sua peça “ECCE PUER”, para mezzo-soprano, barítono e piano preparado.

Em Novembro de 2016 lançou o seu primeiro álbum monográfico (“Mesmo que faça frio”), que reúne todas as suas obras para vozes brancas. Foi um dos compositores nomeados para o TOTEM (Théâtre Opéra Texte et Écriture musicale) 2017-18, organizado pelo Festival d’Avignon (França), onde trabalhou em dois novos projetos de ópera com o reconhecido grupo de música contemporânea ASKO|Schönberg (Holanda).

Em 2018 estreou a sua peça “RECORDED CONCERTO” – Concerto for Recorder and Baroque Orchestra – no Festival Jovens Músicos 2019. O flautista António Carrilho foi o solista, acompanhado pela orquestra barroca Divino Sospiro, dirigidos pelo maestro Massimo Mazzeo.

No ano seguinte, foi lançado o seu segundo álbum monográfico (“O que será do rio”) com todas as suas obras para orquestra barroca (Divino Sospiro, Massimo Mazzeo – editora mpmp). Este trabalho teve o apoio da fundação GDA.

Nesse mesmo ano, a sua peça “RESTART” recebeu o 1.º Prémio do Concurso de Composição da Arts Society – London.

Em Janeiro de 2020 foi estreada a sua peça “INFERNO”, para Coro, Orquestra e Multi-instrumentista. A obra foi uma encomenda da Fundação Calouste Gulbenkian e da Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo.

Nuno da Rocha é doutorando em Composição pela Royal Academy of Music, Londres- – 2018-2022.

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