Pedro Alves Sousa (Ketu-Rahu)

O mentor do projeto Ketu-Rahu é Pedro Alves Sousa, músico e artista plástico nascido em Lisboa, no ano de 1986. Licenciou-se em escultura na Faculdade de Belas Artes de Lisboa, entre 2005 e 2009.

Começou na música aos 17 anos e deu o primeiro concerto aos 19. A tocar guitarra elétrica e eletrónicas, foi membro fundador dos “OTO” – trio de música eletrónica improvisada, com concerto de estreia em 2008 no instituto de Serralves.
Hoje em dia, apresenta o seu trabalho maioritariamente como saxofonista, ramificando-se também em outras áreas como a composição e produção, fotografia, escultura (maioritariamente instalações) e performance.
Para além de participar na música em nome próprio, fundou bandas como: Má Estrela,
EITR, Rajada, Falaise, Canzana, Betas, Espaço Emocional, OTO, um quarteto com o qual mantém estreita colaboração (João Lencastre, Rodrigo Pinheiro e Hernani Faustino) e vários duos como com David Maranha ou Simão Simões.
É co-fundador de várias bandas como: Casa Futuro, Peter Gabriel Duo, Ferrandini-
Sousa-Pinheiro trio, Pão, Performance Colectiva (Gabriel Ferrandini, Maria Reis, Rudi Brito, André Cepeda). Participa também em várias bandas como Caveira, Volúpias das Cinzas, Serpente.

Tendo colaborado com nomes como Evan Parker, RP Boo, Phil Niblock, Sei Miguel,
Rafael Toral, Mão Morta, Alexander Von Schlippenbach, Thurston Moore, Johan Berthling, Peter Evans, Marching Church, Glockenwise e Black Bombaim, Pedro Alves Sousa apresenta uma variedade de influências e complementaridades que vão do drone, à música eletrónica (nas suas mais variadas formas), ao rock e à música tradicional, experimental e improvisada, aglutinando tudo num contínuo que é a procura por um discurso e linguagem própria.
Em 2014, na qualidade de vencedor da Bolsa Ernesto de Sousa, com a curadoria de
Phil Niblock, participou no “Experimental Intermedia Festival” em Nova Iorque, com uma performance/instalação intitulada: “Performance for plural larynx: A song for True”.