Sara Vidal
Influenciada por mãe e tias, o Fado esteve presente desde cedo na sua vida, cantando-o de forma natural e espontânea. De formação auto-didacta, desde jovem que participou em diversos grupos corais e em formações pontuais de música tradicional. Licenciada em História Moderna e Contemporânea, variante de gestão e animação de bens culturais, pelo ISCTE (1998 – 2002) e Master em Gestão de Bens Culturais pela Universidade da Corunha (2002 – 2004). Em 2005, na Galiza, integra como vocalista profissional o grupo Luar na Lubre, uma das bandas mais reconhecidas e internacionais da música galega, ao mesmo tempo que dá formação de canto tradicional e pandeireta galega. Em 2011 regressa a Portugal, onde é convidada e colabora pontualmente com diversos grupos de música tradicional portuguesa, nomeadamente: Toques do Caramulo, Sebastião Antunes e a Quadrilha, Ronda dos Quatro Caminhos, O Baú, Grupo Origem, Mosca Tosca e José Medeiros. Em 2012 dá impulso a Contracorrente, projecto de homenagem à música de intervenção no seio da d’Orfeu Associação Cultural, que esteve em actividade até 2014. Em 2013 foi convidada a participar no projecto europeu Folkmus – Folk Music in Museums, que consistia numa orquestra de jovens músicos de Portugal, Catalunha, Itália, Estónia e Grécia sobre músicas tradicionais de cada país. Actualmente, desenvolve a sua actividade musical de forma regular nos grupos Espiral, A Presença das Formigas, Diabo a Sete, Cantos da Quaresma e Companhia do Canto Popular, todos no âmbito da música folk portuguesa. O ano de 2020 marca a estreia em nome próprio, com a edição do primeiro disco “Matriz” a assinalar 15 anos de um percurso dedicado às músicas do mundo em geral e da tradicional portuguesa em particular. É, igualmente, fundadora da Casa do Adro – Associação Cultural e da Sons Vadios – Cooperativa Cultural, onde desempenha funções de gestão cultural.