Afonso Cabral (Lisboa, 1986), tem sido uma presença constante, embora por vezes discreta (como ele gosta), na cena musical lisboeta nos últimos 15 anos – quer seja com os seus You Can’t Win, Charlie Brown; como parte integrante das bandas de Bruno Pernadas, Minta & The Brook Trout ou Mais Alto! ou como escritor de canções para outros intérpretes.
Nesse último campo, destaca-se “Anda Estragar-me os Planos”, escrita em pareceria com Francisca Cortesão para o Festival da Canção 2018 para a voz de Joana Barra Vaz e reinterpretada mais tarde por vários cantores, tais com Salvador Sobral e Tim Bernardes.
Depois de “Morada”, em 2019, lançou, no final de 2024, o seu segundo álbum a solo, “Demorar” – um disco de novas canções com a voz de Cabral no centro e que conta com participações do japonês Shugo Tokumaru e de Manuela Azevedo, dos Clã.
“Demorar” tem sido muito bem recebido pela crítica, fazendo frequentemente parte das listas de melhores do ano, nomeadamente 3,º lugar para a Blitz e Radar e 11.º para a Antena 3, entre muitos outros.